Número de visitas:
Vista aérea do museu
Ele foi projetado no formato de um prisma que penetra a montanha.


Memorial dos Deportados
Um vagão de trem autêntico pendurado sobre o penhasco na estrada que desce da montanha. Ele foi usado para transportar judeus que foram banidos de seus lares aos campos de concentração.

Arte e Memória
Fotografias, filmes, documentos, cartas, trabalhos de arte e itens pessoais que foram encontrados nos campos e nos guetos são uma parte integral da exibição.
O Museu do Holocausto em Israel
Em 1953, cinco anos depois da criação do Estado de Israel, uma lei do Parlamento israelense instituiu em Jerusalém o Museu do Holocausto, ou Yad Vashem (expressão retirada do evangelho de Isaías que significa “monumento e nome”). Dedicado à memória do genocídio praticado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, quando pelo menos 6 milhões de judeus tiveram bens expropriados, foram deportados e mortos, o museu é um enorme arquivo sobre o tema. Além de várias exposições e memoriais, abriga 55 milhões de documentos, incluindo passaportes, registros de confisco de bens, deportações e papéis que incriminam nazistas e colaboradores. Guarda também 2 milhões de páginas de testemunho de sobreviventes em cerca de 20 línguas. Para centralizar e preservar toda a documentação sobre o Holocausto, uma equipe pesquisa arquivos do mundo inteiro, que são levados para Israel. O museu já recebeu visitas de personalidades como o papa João Paulo II e o cineasta judeu Roman Polanski, diretor de O Pianista. Polanski encontrou nos arquivos do museu o registro de seu pai em um campo de concentração. Para todo esse patrimônio histórico, o Museu do Holocausto ocupa uma área de 180 mil metros quadrados (o equivalente a 25 campos de futebol), em que tudo, desde o jardim até uma ambulância, lembra os personagens e as vítimas dessa história.
Veja abaixo algumas imagens:
Curiosidades

Galerias
Dividido em nove galerias, o museu relata as histórias das comunidades judaicas antes da Segunda Guerra Mundial e da série de eventos que a estas ocorreu começando pela subida dos nazistas ao poder, passando pela perseguição dos judeus, sua expulsão aos guetos, e terminando com a "solução final" e o genocídio em massa. As experiências pessoais e os sentimentos das vítimas do holocausto constituem a base das exibições do museu.



O Hall dos Nomes
Na saída do museu se encontra o Hall dos Nomes, um memorial inspirador contendo mais de três milhões de nomes de vítimas do holocausto, nomes que foram submetidos pelas suas famílias e parentes. Os visitantes ainda podem submeter nomes ao memorial, a adicioná-los ao arquivo computadorizado.
Hall da Recordação
Além do Museu de história do holocausto, Yad Vashem engloba outros memoriais e monumentos, incluindo o Hall da Recordação, onde as cinzas dos mortos são enterradas e uma chama eterna queima em recordação.
Yad Layeled
O memorial para as crianças é uma sala escura com algumas luzes ligadas, como estrelas, simbolizando os um milhão e meio de crianças judias que foram assassinadas no holocausto. A partir do momento em que o visitante entra na sala, uma gravação é emitida com o nome de todas as crianças que foram identificadas, suas respectivas idades e países de origem.
A Avenida dos Justos entre as Nações
A Avenida dos Justos Entre as Nações tem mais de duas mil árvores que foram plantadas em honra das pessoas não judias que arriscaram as suas vidas para salvar judeus dos nazistas.

Não existem palavras suficientes para descrever a experiência de visitar o museu Yad Vashem. Ao mesmo tempo em que é emocionante, também é desolador estar tão próxima de provas tão concretas do Holocausto: roupas, sapatos, cartas, objetos pessoais e até mesmo beliches que foram usadas dentro dos campos de concentração. Entretanto, ver as exibições e lembrar deste genocídio, dá aos mais de um milhão de pessoas que passam pelas suas portas anualmente uma forma significativa de honrar a memória dos seis milhões de vítimas judias deste episódio que marcou a história mundial.
Vale lembrar que o Holocausto não engloba somente judeus; este museu faz referência unicamente a eles por estar localizado em Jerusalém.
Entrada do Memorial das Crianças
"Este memorial para o um milhão e meio de crianças judias que pereceram no Holocausto foi erguido pela generosidade de Abraham e Edita Spiegel, de Beverly Hills, Califórnia, em memória de sua filha Liziel, assassinada em Auschwitz, em 1944."
FONTES DE PESQUISA:
